À
época de Kardec, havia uma preocupação muito grande em fundamentar qualquer
associação entre o Espiritismo, os fenômenos mediúnicos e os conhecimentos
científicos. Há um livro do Dellane chamado Pesquisas sobre Mediunidade onde
ele discute as teorias psicológicas criadas para explicar a fenomenologia
mediúnica dando uma interpretação diferente, em alguns casos, do que acontecia
na verdade. Há os trabalhos do Hermínio Miranda onde ele se coloca como crítico
da Ciência ao analisar como esta considera os postulados espíritas. Há
trabalhos do Dennis, do Herculano e de inúmeros outros de grande valor, tanto
doutrinário quanto acadêmico.
Infelizmente,
o que vemos na atualidade é um movimento muito diverso. Psicografias de cunho
"histórico" e "científico" são publicadas com toda a pompa
e circunstância, como se verdades absolutas fossem e sem NENHUMA avaliação
criteriosa. E se há ao menos NUNCA vi uma divulgação do 'modus operandi' feito
com a finalidade de atestar a veracidade de tais psicografias. Vemos livros que
falam sobre física quântica, "explicando" (ou apenas mistificando com
sua linguagem empolada) os fenômenos mediúnicos e obsessivos, com seus 'saltos
quânticos' e mudanças de 'spin' sem nenhum embasamento. São livros de autoria
de 'vultos históricos' nacionais e locais sem uma criteriosa avaliação
historiográfica, somente a 'confirmação' de algum amigo...
Poucos
levam em conta as inúmeras orientação de Kardec para que não enredassem o
Espiritismo com teorias e opiniões que viessem a ser contraditas e
ridicularizadas pelo vazio do conteúdo, independente do estilo 'à lá pavão'. E
é justamente isto o que o trabalho do Alexandre propõe: arrancar as penas do
pavão de deixar-lhe nu para que possamos avaliar o conteúdo sem que a imagem de
uma pretensa autoridade espiritual possa ter. Analisar o conteúdo pelo
conteúdo! E como foi feliz o Alexandre neste estudo breve, mas objetivo. Se a
apometria faz algum bem, com certeza não tem nada a ver com as supostas
explicações científicas, como os saltos quânticos ou mudanças dos spins das
orbitais energéticas, mas, sim, como ressaltou Fonseca, em virtude do
merecimento dos atendidos, da presença de médiuns de efeitos físicos, entre as
diversas explicações ESPÍRITAS para estes resultados.
Então,
compartilho com todos este estudo com a intenção de demonstrar a importância de
mais seriedade e estudo na hora de analisarmos, avaliarmos e aceitarmos
determinadas opiniões ou teses, de encarnados ou desencarnados com suas
pretensas e mirabolantes explicações. Até porque tem muito espírito se gabando
de ter acesso a arquivos históricos mais completos que os da Terra, mas que
quando analisados de perto, demonstram apenas possuir o mais básico dos
conhecimentos alardeados.
Enfim,
são trabalhos como estes que demonstram a inconsistência da Apometria quando
tenta explicar cientificamente aquilo que nem ela mesma compreendeu. E que
fique claro, o que se faz aqui é UMA ANÁLISE NÃO UM ATAQUE a quem simpatiza ou
trabalha com a Apometria. Sejamos Espíritas em toda a amplitude do termo, e não
apenas aqueles que fingem conhecer e estar convictos de algo que nem
compreendem.
Um
forte abraço e uma ótima semana para todos!
Abaixo
uma mensagem de Kardec que adotamos como bandeira nossa e que compartilhamos
com todos e uma ótima leitura:
"Cada um é
livre para encarar as coisas à sua maneira, e nós, que reclamamos essa
liberdade para nós, não podemos recusá-la aos outros. Mas, do fato de que uma
opinião seja livre, não se segue que não se possa discuti-la, examinar-lhe o
forte e o fraco, pesar-lhe as vantagens ou os inconvenientes". (Allan Kardec - RE-1866)
Anderson
Santiago
analisesespiritas.blogspot.com
Análise Científica da Apometria
Alexandre Fontes da
Fonseca
I. Introdução
A Apometria é uma
técnica de desdobramento desenvolvida pelo Dr. José Lacerda de Azevedo com o
propósito de auxiliar enfermos encarnados ou desencarnados [1,2]. Ela se
apresenta como uma teoria de caráter científico que pretende “mostrar um
mundo novo” através de premissas “formuladas cientificamente” [1].
Em resumo, na Apometria o médium é levado ao desdobramento para atuar na
observação de enfermos encarnados e desencarnados; executar comandos oriundos
de um doutrinador; e relatar atividades realizadas na esfera espiritual. A
eficácia das técnicas da Apometria se baseia na hipótese de que processos
mentais de contagem e comando aglutinariam e condensariam energias do corpo
físico e do espaço vazio para realização das tarefas do desdobrado na ajuda a
enfermos ou na contenção de Espíritos obsessores.
Em vista de a
Apometria ser baseada em conceitos científicos da Física, e se apresentar como
uma técnica inovadora e de consequências mais eficazes que o Espiritismo [1],
este artigo tem como objetivo apresentar uma análise científica rigorosa da
validade do emprego de conceitos da Física e da Matemática na formulação da
teoria da Apometria.
Mesmo sabendo que a
Apometria é uma técnica não condizente com a orientação espírita (vide, por
exemplo, artigos de O Consolador, Refs. [3,4,5]), vários grupos insistem na
adoção das práticas da Apometria nos centros espíritas acreditando que ela
produz resultados melhores e mais “fortes” do que o Espiritismo, e alegando
que, por usar conceitos de teorias modernas da Física, a Apometria seria uma
proposta mais avançada do que o Espiritismo.
Da mesma forma como
se avaliam os trabalhos científicos na área de Física, analisaremos a validade
da utilização dos conceitos da Física na formulação da Apometria. Verificaremos
se a teoria da Apometria apresenta ou não contradições entre si ou com os
conceitos da Física. Isso será feito da mesma forma como novas teorias são
analisadas dentro da área da Física.
O principal
critério de análise neste artigo é: existência de inconsistências ou incoerências,
isto é, de falhas, conflitos e contradições entre conceitos diferentes da
própria teoria ou entre conceitos da teoria e da Física. No caso de uma equação
da teoria, analisaremos a consistência lógica entre os resultados possíveis da
equação e sua interpretação.
II. Análise de alguns
conceitos e de uma equação da Apometria
Neste artigo, vamos
nos ater à análise de dois conceitos da Apometria que usam conceitos da Física
e uma equação matemática usada na definição de uma lei da Apometria. Essa
escolha foi feita em função de o nível de complexidade dos conceitos e equação
ser baixo e, portanto, mais acessível ao leitor. Um artigo contendo uma análise
completa de mais conceitos e equações da Apometria será publicado futuramente
na coletânea de trabalhos apresentados no 8º ENLIHPE[1].
Reproduziremos alguns conceitos da Apometria apresentados na obra da Ref. [1] e
apresentaremos, em seguida, a análise científica em linguagem o mais acessível
possível ao leitor não especialista em Física ou Matemática.
Conceito 1. Corpo
astral imaterial
Na seção intitulada
“8 - Propriedades e funções do corpo astral” do capítulo “III - Corpo Astral”
de [1], é dito que “Esta facilidade de separar-se do corpo físico é
característica do corpo astral, imaterial e de natureza magnética, não tem
constituição fluídica como o duplo etérico ...”. Adiante, na seção
intitulada “9 - Alimentos e ‘morte’ do corpo astral” do mesmo capítulo é dito
que “Nosso corpo astral perde energia constantemente, necessitando de
suprimento energético para sua sustentação, tal qual o corpo físico. Mas a
natureza deste alimento varia muito; vai dos caldos proteicos necessários aos
Espíritos muito materializados, fornecidos pelas casas de socorro no astral,
até as quintessenciadas energias que alimentam os Espíritos superiores, (...)”.
Análise
científica: Acima encontramos erros de inconsistência e contradição, já
que se o corpo astral é “imaterial”, e “não tem constituição fluídica”,
não pode perder “energia constantemente, necessitando de suprimento
energético (...) tal qual o corpo físico”? Em termos filosóficos e
científicos, qualquer coisa que seja imaterial não contém nem
depende de energia, já que energia é uma propriedade associada a corpos,
objetos ou partículas materiais.
Conceito 2. Tempo e
Espaço não existem na dimensão mental
O conceito acima é
o título da seção 7 do capítulo “IV – Corpo Mental” de [1].
Análise
científica: O título é um exemplo direto
de incoerência e contradição científica e
filosófica das teorias apresentadas na Ref. [1]. Isso, pois, se o tempo e o
espaço não existem na dimensão mental, então não se pode falar de frequência,
vibração e propagação de ondas mentais já que os conceitos de frequência,
vibração e propagação dependem dos conceitos de tempo e espaço. Para mais
detalhes sobre equações de ondas, o leitor é referido à obra da Ref. [6].
Equação 1.
Energia do psiquismo – W e Ψ
No capítulo
intitulado “”Nohtixon - O pensamento como trabalho do Espírito”, da obra Ref.
[1], o Dr. Azevedo apresenta uma análise de como o pensamento poderia agir
sobre a matéria e propõe a seguinte lei que rege o pensamento do Espírito: “A
energia do pensamento manifestada no campo físico é igual ao produto da energia
elétrica neuronal (En) pela energia psíquica (da alma) - Ψ na potência v,
quando v tende para o infinito”. Em termos matemáticos, a lei acima pode
ser escrita numa das seguintes fórmulas que são equivalentes entre si:
W = En Ψv→∞ , ou
W = En lim v→∞ (Ψv )
,
(1)
onde W é
a energia total do pensamento, En a energia neuronal (do
cérebro), e Ψ a energia psíquica (da alma). Ψv representa
o que em Matemática se diz: “Ψ elevado à potência v”.
O primeiro erro
dessa lei é de inconsistência teórica, pois consiste em não
definir-se a variável Ψ. Toda definição matemática requer algum
valor de referência. A teoria da Apometria apenas diz que Ψ é
de natureza psíquica. O que significa isso em termos quantitativos, já
que Ψ faz parte de uma fórmula matemática? Ψ é
igual, maior ou menor que 1? Como diferenciá-lo entre as pessoas ou seres? Que
experimentos permitiriam medir Ψ?
O segundo erro é o
que chamamos de absurdo matemático e consiste da análise da
própria equação (1). Segundo Dr. Azevedo, o que diferencia os seres é o valor
do expoente v que valeria 1 (v = 1) em seres
unicelulares, maior que 1 (v > 1) em seres animais, e v tenderia
ao infinito em humanos (v → ∞: esse símbolo
significa “tender ao infinito” ou “limite quando v tende ao infinito”)
[1]. A Apometria propõe estimar o valor da energia do pensamento de um ser
humano através do cálculo do limite da função Ψv quando v tende
ao infinito (ou v → ∞). Aqui, para mostrar o
absurdo da fórmula da Apometria, analisaremos o resultado da seguinte
expressão:
lim v→∞ (Ψv ).
(2)
Explicaremos o
cálculo de modo mais simples possível para que o leitor menos acostumado a este
tipo de operação matemática compreenda o raciocínio. O cálculo de limites como
o que vamos fazer a seguir se aprende nos cursos básicos de Cálculo [7] das
carreiras comuns do Ensino Superior das áreas de Engenharias e Ciências Exatas
e da Terra.
Para estimar os
valores do limite definido na equação (2), identificaremos a grandeza do
tipo parâmetro e a grandeza do tipo variável no
cálculo do limite. A variável é aquela que irá para o limite
infinito: no caso a grandeza v. O parâmetro é o
elemento considerado fixo no cálculo do limite: no caso, a grandeza Ψ.
A operação de “calcular o limite” é aplicada a uma função que no caso, segundo
a equação (1) ou (2), é Ψv. Calcular o limite de
v tender ao infinito de Ψv nada
mais é do que analisar para que valor numérico a operação Ψv (lembrando:
“Ψ elevado à potência v”) se
aproxima, quando a variável do limite, no caso v,
adquire valores extremamente altos, tendendo ao infinito [7].
Para realizar as
estimativas de cálculo do limite da equação (2), precisaremos testar todas as
possibilidades para o valor do parâmetro Ψ. As possibilidades
são: Ψ = 1 (possibilidade 1); -1
< Ψ < 1 (possibilidade 2); Ψ >
1 (possibilidade 3); e Ψ ≤ -1 (possibilidade 4).
- Se Ψ =
1, sabemos que 1 elevado a qualquer valor de potência é igual a 1 [7].
Portanto, o limite da equação (2) quando v tende ao infinito,
com a possibilidade 1, é 1 (um).
- Se -1
< Ψ < 1, então observamos que Ψ tem
valor absoluto menor que 1 e sabemos da Matemática que um número de valor
absoluto menor que 1 elevado a um expoente de valor elevado, é um número tão
menor quanto maior for o expoente [7]. Assim, o limite da equação (2)
quando v tende ao infinito, com a possibilidade 2, é 0
(zero).
- Se Ψ >
1, ou se “Ψ tem valor maior que 1”, sabemos da Matemática que um
número de valor maior que 1 elevado a um expoente de valor elevado é um número
também elevado [7]. Assim, o limite da equação (2) quando v tende
ao infinito, com a possibilidade 3 é infinito, isto é, tende ao
infinito na medida em que o expoente v tende ao infinito.
- Se Ψ ≤
-1, isso significa que Ψ tem valor negativo. Sabemos da
Matemática que o limite de um número negativo de valor absoluto maior ou igual
a 1 (um) elevado a um expoente que tende ao infinito, é um resultado
indeterminado, pois, dependendo do valor par ou ímpar do expoente, o resultado
é positivo ou negativo [7]. Por isso o limite da equação (2) quando v tende
ao infinito, com a possibilidade 4 éindeterminado.
Em resumo, obtemos
as seguintes soluções para o limite definido pela equação (2):
lim v→∞ (Ψv )
= 1
se Ψ = 1
,
(3a)
lim v→∞ (Ψv )
= 0
se -1 < Ψ < 1
, (3b)
lim v→∞ (Ψv )
= +∞
se Ψ > 1
,
(3c)
lim v→∞ (Ψv )
= Indeterminado se Ψ ≤ -1
.
(3d)
A interpretação dos
resultados acima é a seguinte:
- Se a equação (3a)
for o resultado válido, então a energia da alma não tem utilidade, pois que, na
composição da energia do pensamento, o termo associado à energia
material, En, é multiplicado diretamente por lim v→∞ (Ψv)
que é igual a 1, e multiplicar En pela unidade (por um) não
altera o resultado e a energia do pensamento é apenas a energia da parte
material.
- Se a equação (3b)
for o resultado válido, então a energia total do pensamento é zero, pois
multiplicar En por zero é igual a zero. Esse resultado não
serve para nada e é contraditório, pois, segundo a teoria da Apometria, a
energia mental de uma ameba (para a qual v tem um valor
finito) seria maior do que a de um ser humano.
- Se a equação (3c)
for o resultado válido, então a energia do pensamento é infinita, pois,
multiplicar En por infinito é infinito. Esse resultado não
serve para nada, pois, em Ciências Exatas, não se trabalha com valores
infinitos que não podem ser medidos, calculados ou comparados.
- Se a equação (3d)
for o resultado válido, então a energia do pensamento é algo indeterminado,
pois multiplicar En por um número indeterminado dá um
resultado indeterminado. Portanto, essa possibilidade também não tem utilidade
alguma.
Da análise acima
concluímos, por absurdo, pela não-validade da equação (1) e do
enunciado da lei que rege o pensamento segundo a Apometria.
III. Conclusões
A análise acima
permite concluir que a teoria da Apometria foi construída sem nenhum respaldo
da Física ou da Matemática, não podendo, portanto, ser considerada científica.
Ela apresenta erros do tipo incoerência, inconsistência,
e contradição entre seus conceitos e equações. A Apometria,
portanto, não representa um avanço científico e, pelo
contrário, demonstra desconhecimento a respeito dos conceitos da Ciência.
É importante
esclarecer que essa análise não teve a intenção de desrespeitar os praticantes
e simpatizantes da Apometria. Uma vez que temos a orientação de Jesus de que
devemos buscar a verdade, pois ela nos libertará (João 8:32), e de que devemos
dizer “sim, sim, não, não” (Mateus 5:37), nosso objetivo é esclarecer e alertar
espíritas e não-espíritas sobre as bases falsas da teoria Apometria. Se a
prática da Apometria produz resultados, estes se devem a fatores diferentes do
que a teoria ensina. As curas e outros auxílios que eventualmente ocorrem em
nome da Apometria são decorrentes de fatores como: merecimento dos envolvidos,
presença de médiuns de efeitos físicos, concentração e fé das pessoas, e outros
fatores que o Espiritismo ensina. As orientações para que sejam usados objetos
ou práticas como contagens ou outras técnicas que foram propostas com base em
conceitos da Física são completamente equivocadas e sem fundamentos. Conforme
estudo anterior [8], o Espiritismo é a teoria mais moderna e segura que temos
na atualidade para tratar e orientar a prática mediúnica.
Referências:
[1] José Lacerda de
Azevedo, Espírito / Matéria – Novos Horizontes Para A Medicina, 7ª
edição, VEC Gráfica e Editora Ltda., Porto Alegre (2002).
[2] José Lacerda de
Azevedo, Energia e Espírito, 2ª edição, Comunicação Impressa, Porto
Alegre (1995).
[3] Jorge Hessen,
“A apometria e as práticas espíritas”, O Consolador 67 (3
de Agosto de 2008), link:http://www.oconsolador.com.br/ano2/67/especial.html.
[4] Astolfo O. de
Oliveira Filho, “Apometria não é Espiritismo”, O Consolador 130 (25
de Outubro de 2009), link:http://www.oconsolador.com.br/ano3/130/especial.html.
[5] Gebaldo José de
Sousa, “Apometria não convém às Casas Espíritas”, O Consolador 139 (3
de Janeiro de 2010), link:http://www.oconsolador.com.br/ano3/139/gebaldo_sousa.html.
[6] D. Halliday, R.
Resnick e J. Walker, Fundamentos da Física – Volume 2 – Gravitação,
Ondas e Termodinâmica, Editora LTC, 8a. Edição (2009).
[7] H. L.
Guidorizzi, Um Curso de Cálculo – Vol. 1, Editora Livros Técnicos e
Científicos Editora LTDA., 2a. Edição (1987).
[8] A. F. da
Fonseca, “Estaria o Espiritismo ultrapassado?... Ou muito na frente?”, O
Consolador 271 (27 de Julho de 2012), link:http://www.oconsolador.com.br/ano6/271/especial.html.
[1] 8º
Encontro Nacional da Liga de Pesquisadores em Espiritismo, ocorrido nos dias 18 e
19 de Agosto de 2012, na sede do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do
Espiritismo, Eduardo Carvalho Monteiro, CCDPE-ECM, em São Paulo. A apresentação
do trabalho pode ser assistida em: http://www.youtube.com/watch?v=-3nsVYTPFyU.
Alexandre Fontes da
Fonseca é professor de Física na Universidade Estadual Paulista "Júlio de
Mesquita Filho", em Bauru-SP.
Fonte:
http://www.oconsolador.com.br/ano6/289/especial.html
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