Dentro do raciocínio puramente lógico de Sergio Aleixo, e da possibilidade antevista por Kardec quanto à impurezas nas comunicações com espíritos perfeitos, não seria o trabalho de Kardec também sujeito à falhas e à correções e adiçòes posteriores pelos espíritos e médiums tão duramente criticados por ele em suas palestras?
O Sérgio introduz vários pontos bastante válidos, como por exemplo o fato de Jesus perguntar a Helil sobre a localização do Brasil, mas peca de maneira básica não no tom revoltado e por vezes desrepeitoso com que se dirige à platéia anônima de supostos encautos no entendimento da doutrina, mas na confiança inabalável na infalibilidade de Allan Kardec. O trecho de 0:39:00 até 0:40:00 mostra claríssima contradição na base de argumentação escolhida: (1) quem não concorda com as psicografias de Kardec não está de acordo com a doutrina espírita, (2) mediums e espíritos imperfeitos são sujeitos à incorreções na comunicação, e (3) reconhece indiretamente que Kardec não era um espírito perfeito. Ou seja, qualquer mensagem ou comunicação que se desvie de detalhes possivelmente imperfeitos na psicografia de Kardec, não pertence ao espiritismo, criando uma faceta de fundamentalismo contrária à essência da doutrina.
Por mais mérito que Sérgio tenha em sua argumentação, ofende de forma primária o senso crítico proposto por Kardec e citado como única forma de proteção contra comunicações incorretas. Fosse essa palestra uma psicografia pela encarnação passada do Sérgio, teria sido com certeza desacreditada pelo Sérgio palestrante.
Há também contradição no formato dessa comunicação, onde o palestrante não oferece espaço para questionamento em uma mensagem onde tanto se expõe a falta de senso crítico como origem dos problemas no movimento.
Dentro do raciocínio puramente lógico de Sergio Aleixo, e da possibilidade antevista por Kardec quanto à impurezas nas comunicações com espíritos perfeitos, não seria o trabalho de Kardec também sujeito à falhas e à correções e adiçòes posteriores pelos espíritos e médiums tão duramente criticados por ele em suas palestras?
ResponderExcluirO Sérgio introduz vários pontos bastante válidos, como por exemplo o fato de Jesus perguntar a Helil sobre a localização do Brasil, mas peca de maneira básica não no tom revoltado e por vezes desrepeitoso com que se dirige à platéia anônima de supostos encautos no entendimento da doutrina, mas na confiança inabalável na infalibilidade de Allan Kardec. O trecho de 0:39:00 até 0:40:00 mostra claríssima contradição na base de argumentação escolhida: (1) quem não concorda com as psicografias de Kardec não está de acordo com a doutrina espírita, (2) mediums e espíritos imperfeitos são sujeitos à incorreções na comunicação, e (3) reconhece indiretamente que Kardec não era um espírito perfeito. Ou seja, qualquer mensagem ou comunicação que se desvie de detalhes possivelmente imperfeitos na psicografia de Kardec, não pertence ao espiritismo, criando uma faceta de fundamentalismo contrária à essência da doutrina.
ResponderExcluirPor mais mérito que Sérgio tenha em sua argumentação, ofende de forma primária o senso crítico proposto por Kardec e citado como única forma de proteção contra comunicações incorretas. Fosse essa palestra uma psicografia pela encarnação passada do Sérgio, teria sido com certeza desacreditada pelo Sérgio palestrante.
Há também contradição no formato dessa comunicação, onde o palestrante não oferece espaço para questionamento em uma mensagem onde tanto se expõe a falta de senso crítico como origem dos problemas no movimento.