terça-feira, 18 de outubro de 2011

Analisando o texto “EMMANUELISMO”?!

Foi dito em artigo anterior que todo adepto do Espiritismo deve ser bastante cuidadoso ao emitir uma opinião sobre algum princípio espírita, notadamente quando tenta oferecer uma complementação ou o relaciona com alguma área de pesquisa científica atual como a Física Quântica.
O mesmo pode ser dito sobre tudo o que vem dos Espíritos. Vários artigos já foram publicados [1] sobre este assunto e recomendo a leitura dos mesmos. O objetivo deste artigo é analisar a mensagem psicografada por Carlos Baccelli de autoria do Espírito que se intitula como Inácio Ferreira. O título do texto é o mesmo deste artigo e pode ser lido no blog Mediunidade na Internet [2].
O autor espiritual inicia seu texto reclamando que de quando em quando são publicadas em sites, blogs e periódicos espíritas, críticas sobre Emmanuel e sua obra que quase sempre descambam para o aspecto pessoal, no qual nem os desencarnados são poupados. É muito curioso observar ele reclamar da crítica, pois é muito natural que após a publicação de um texto surjam outros emitindo pareceres, sejam eles elogiosos, sejam eles apontando os equívocos, os exageros, entre outras coisas. Cabe analisar o porquê dele não gostar da crítica. Acaso ela não serve para nada? Aconselho aqui a leitura do artigo O Valor da Análise Crítica para maior aprofundamento quanto a este tema. Sobre isto, já afirmava Kardec que

Os Espíritos bons jamais se ofendem [com as críticas], pois eles mesmos nos aconselham a proceder assim e nada têm a temer do exame. Somente os maus se melindram e procuram dissuadir-nos, porque têm tudo a perder. E por esta mesma atitude provam o que são”.

E que

 “A linguagem dos Espíritos superiores é sempre digna, elevada, nobre, sem qualquer mistura de trivialidade. Eles dizem tudo com simplicidade e modéstia, nunca se vangloriam, não fazem jamais exibição do seu saber nem de sua posição entre os demais. A linguagem dos Espíritos inferiores ou vulgares é sempre algum reflexo das paixões humanas. Toda expressão que revele baixeza, auto-suficiência, arrogância, fanfarronice, mordacidade é sinal característico de inferioridade. E de mistificação, se o Espírito se apresenta com um nome venerado” [3].

O que podemos inferir destas citações? Primeiro, que ele não é superior. Obviamente, se formos analisá-lo conforme nos orienta O Livro dos Médiuns, logo perceberemos que ele está situado entre a classe dos Espíritos inferiores e que os seus textos necessitam de extrema cautela ao serem lidos. Segundo, e não menos importante: se ele está no mesmo patamar que aqueles a quem ele deseja censurar, com que autoridade ele deseja avaliar se os críticos do Emmanuel têm gabarito moral e/ou doutrinário para emitirem pareceres sobre a sua obra? E ainda cabe mais um questionamento: como saber se este Inácio é aquele mesmo Inácio Ferreira, médico e a quem devemos respeitar a memória por tudo o que fez? Já houve alguma tentativa de realizar alguma forma de investigação que permitisse estabelecer a identidade deste Espírito como sendo o do médico desencarnado? Não é nossa intenção colocar em dúvida o trabalho do Baccelli, entretanto, questionamentos como esses não devem, nem deveriam, ser vistos como absurdos para quem conhece as dificuldades inerentes relacionadas a toda fenomenologia mediúnica. Em seguida ele comete um exagero difícil de deixar passar despercebido: afirma ser Emmanuel um dos integrantes da falange do Espírito da Verdade! Já pesquisamos um bocado e não encontramos justificativas para esta afirmação a não ser o desejo de fazer de uma opinião uma verdade (sem verificação). Embora exista uma mensagem em O Evangelho segundo o Espiritismo cujo autor assina como Emmanuel, como provar que este é aquele? Fundamentado em quais informações? Enxergo aí, e isto é uma hipótese, uma tentativa forçada de tentar legitimar toda a obra do Emmanuel, não através do que ela possa representar o que seria muito louvável, mas, através de uma pretensa ‘autoridade’ que ela possa adquirir com esta ligação com a falange do Espírito Verdade. Este é o tipo de informação que se encaixa na orientação do Codificador de que

“[...] Para tudo o que está fora do ensino exclusivamente moral, as revelações que alguém possa obter são de caráter individual, sem autenticidade, e devem ser consideradas como opiniões pessoais deste ou daquele Espírito, sendo imprudência aceitá-las e propagá-las levianamente como verdades absolutas” [4].
           
            De acordo com a citação acima, seria imprudência, senão irresponsabilidade, divulgar como verdade verificada informações deste teor. Irresponsabilidade também é supor que todos os que criticarem Emmanuel ou qualquer Espírito que tenha psicografado através do Chico são necessariamente desprovidos de conhecimento doutrinário ou de autoridade moral. E é esta a atitude do Espírito em sua mensagem como já dissemos mais acima. Diferente é quando o ofensor não apresenta argumentos, somente agressões. Entretanto, estes são uma minoria, embora suas opiniões não devam ser ignoradas pelo simples fato de que podem nos apontar caminhos novos, quando bem analisadas. Já diria Santo Agostinho [ao falar sobre o autoconhecimento] que a opinião dos que são contra nós são desprovidas do desejo de nos agradar, portanto, não tem interesse em mascarar a verdade sob uma falsa noção de discrição e ‘sentimento caritativo’ e por isso, quando bem analisadas, elas podem ser valiosíssimas.
            Da mesma forma querer atribuir ao Emmanuel a responsabilidade por intermediar o pensamento do Cristo e sem o qual o Espiritismo não teria se “caracterizado como o consolador prometido por Jesus, porque, evidentemente, na época em que viveu, Kardec teve que agir com a maior prudência a fim de que as suas obras não fossem censuradas pela Igreja é um absurdo sem tamanho. Quer dizer que Jesus só tinha este Espírito em condições de servir de intermediário para transmitir seus pensamentos? Em lugar algum desta nossa vasta Terra se encontrariam outro médium e equipe espiritual em condições de fazer o mesmo? Este é um absurdo sem tamanho!
            Como se pode ver, o audacioso “repórter do além” consegue a proeza de exagerar o papel do protetor do Chico dentro do movimento espírita e ainda distorcer a história.  Sobre a Doutrina Espírita não ter se “caracterizado como consolador prometido”, é justamente o contrário o que encontramos em O Evangelho segundo o Espiritismo:

“Assim realiza o Espiritismo o que Jesus disse do consolador prometido: conhecimento das coisas, que faz o homem saber de onde vem, para onde vai e porque está na Terra, lembrança dos verdadeiros princípios da lei de Deus, e consolação pela fé e pela esperança” [5].

            Convenhamos que isto seja muito mais do que se ‘caracterizar’ como consolador prometido! E todas as outras afirmações contidas em O Evangelho segundo o Espiritismo, focando apenas uma das mais de quinze obras que formam a base fundamental dos ensinos espíritas, afirmando que o Espiritismo cumpria a promessa do Cristo como Consolador? Será que o Inácio não tem tempo de estudar as obras fundamentais do Espiritismo no mundo espiritual? E as Revistas Espíritas, será que ele nunca as estudou? Pois para afirmar que Kardec teve de agir com prudência para que suas obras não fossem censuradas pela Igreja é ignorar o Auto de fé de Barcelona conforme relato encontrado na Revista Espírita de 1861, no mês de novembro. E as perseguições sofridas pelo codificador nos anos posteriores, tanto pelos clérigos quanto pela imprensa bem como pelos ‘cientistas’ da época, como nos contam as páginas da Revista? Cabe citar ainda o terceiro diálogo do livro O que é o Espiritismo onde Kardec debate com um Padre. Vale à pena reler aquele diálogo para comparar com o que o Inácio afirma ao se referir à prudência do codificador, ou se ele não está usando de retórica para beneficiar o Emmanuel e elevá-lo ao patamar de autoridade espiritual inquestionável.
O que se pode observar é que o ‘Dr. Inácio’ precisa estudar um pouco mais o Espiritismo e sua história e deixar desse desejo louco de “pô-los (os críticos de Emmanuel) em seu devido lugar, a fim de que se recolham à mediocridade que lhes é própria”. Até porque, nitidamente, este desejo reflete a inferioridade moral em que ainda se encontra, não merecendo a sua opinião o peso que tenta dar-lhe. Pois uma coisa é o desejo de defender a verdade, outra coisa é uma louca vaidade de querer mostrar que os outros estão errados e ele está certo...
            Em outro ponto do seu texto não se sabe o que é pior: ele afirmar que Emmanuel reescreveu o Evangelho versículo a versículo, como o quinto evangelista que é ou afirmar que a obra mediúnica Paulo e Estêvão é a “mais fiel e completa história do Cristianismo nascente”... O que sobrou de prudência e sabedoria em Kardec faltou neste Espírito que se intitula ‘jornalista do além’! Onde estão os estudos históricos e os exames comparados que fundamentem esta opinião? Aonde o consenso universal para demonstrar esta autoridade do Emmanuel como ‘quinto evangelista’? Pois o único a afirmar isto é ele, Inácio Ferreira! O pior, é claro, é ver espíritas repetindo este discurso como se ele representasse a absoluta verdade. E convenhamos que um estudo de tal envergadura não seria ignorado com facilidade, principalmente se bem feito!
            Contudo, ele não perdeu a chance de tentar transformar opiniões pessoais em lei! E usa de um expediente melodramático ao se desvalorizar [vide o penúltimo parágrafo do seu texto] com o intuito de comover o leitor e fazê-lo aceitar muito mais facilmente as suas idéias. Em outra parte do seu texto ele defende a tese de que Chico Xavier seria a reencarnação de Kardec. Particularmente, analisando o perfil psicológico dos dois, tamanha é a discrepância entre ambos que não consigo imaginar qual a razão de existir quem defenda esta opinião. Basta analisar a vida dos dois, seus comportamentos, suas posturas diante dos ataques dos seus adversários, dos problemas existenciais. Uma análise como esta não tem o objetivo de desvalorizar um e elevar o outro, mas, destacar que são duas personalidades distintas. E como sabemos que a discussão além de longa é polêmica, pois as razões nunca são suficientes para encerrar o assunto, neste momento basta dizer apenas que não vejo lógica nesta opinião. Aqui, até que se prove o contrário, o único e mais forte argumento é a especulação vazia. Ah! E ainda vale destacar que ele acusa os críticos de Emmanuel de agirem ‘sorrateiramente’ para contestar a tese acima. É oportuno ressaltar que quem contesta esta tese não age às escondidas, mas, ‘mostra a cara’ e apresenta os seus argumentos, muito diferente deste Espírito que fica a todo o momento jogando o seu veneno disfarçado de “defesa da verdade”. Isto fica evidente quando ele declara: “No momento, é tudo o que posso fazer por vocês, sem me importar se venham, ou não, integrar a lista daqueles que, igualmente, têm me difamado”. Convenhamos que não necessariamente quem faça uma crítica dos textos deste suposto Inácio Ferreira deverá ‘difamá-lo’. Mais uma vez, ele aqui abandona a argumentação racional e parte para a apelação emocional.
            É por estas e outras que Kardec adverte que não devemos publicar tudo o que vêm dos Espíritos, ou, quando o fizermos, que seja com comentários e notas explicativas fundamentadas nos princípios espíritas. Pois nem sempre podemos ser juízes em causa própria – principalmente quando se trata de analisar algo que nós psicografamos. Existem muitos médiuns que se melindram com qualquer observação crítica feita sobre um material que, absolutamente, não é de sua autoria. É por isso que o médium deve cultivar a humildade, pois não ignorará nunca uma observação feita com base na lógica, no bom senso e fundada numa análise crítica. O médium orgulhoso, ao contrário, repelirá sistematicamente qualquer objeção crítica e se afastará de todos aqueles que não tiverem somente palavras elogiosas, mesmo que irrefletidas e extremamente superficiais, feitas mais para agradar do que para opinar. Não à toa, o codificador nos alerta, quanto ao que vem do mundo espiritual que

 “Os Espíritos que formam a população invisível da Terra são de fato o reflexo do mundo corporal; encontramos neles os mesmos defeitos e as mesmas virtudes; há entre eles sábios, ignorantes e falsos sábios, prudentes e estouvados, filósofos, polemistas e sistemáticos; todos com seus antigos preconceitos e opiniões políticas e religiosas. Cada um diz o que pensa e o que falam quase sempre é opinião pessoal; eis por que não é para acreditar cegamente em tudo o que dizem os Espíritos” [6].

            Este trecho é importantíssimo, pois reforça a necessidade de prudência para com tudo o que venha do mundo dos Espíritos. Principalmente reforça a necessidade de encararmos os ditados mediúnicos como opiniões pessoais dos Espíritos que podem ser justos ou injustos, abrangentes ou limitados, verdadeiros ou falsos. Entretanto,

“Não devemos julgar os Espíritos pelo aspecto formal e a correção do seu estilo, mas sondar-lhes o íntimo, analisar suas palavras, pesá-las friamente, maduramente e sem prevenção. Toda falta de lógica, de razão e de prudência não pode deixar dúvida quanto à sua origem, qualquer que seja o nome de que o Espírito se enfeite” [3].

Assim, nossa conclusão ao ler os escritos do Espírito Inácio Ferreira é que deve ser lido com muita prudência, pois da mesma forma que ele expressa algumas idéias aproveitáveis [embora neste texto tenham sido muito poucas], ele também expõem idéias contrárias aos mais elementares princípios espíritas e até ao mais rudimentar bom senso. Confunde, ou ignora momentos e informações importantes sobre a História do Espiritismo e faz afirmações que, se não analisadas com cuidado, correm o sério risco de serem divulgadas como se fossem verdadeiras. Então, que cada um leia e tire suas próprias conclusões como nós tiramos as nossas!

Referências:
[3] KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. LAKE. Cap. XXIV, item 266 e 267, 4ª questão.
[4] ________. O Evangelho segundo o Espiritismo. LAKE. Introdução, cap. II.
[5] ________. Idem. Cap. VI, item 04.
[6] PIRES, J. Herculano. Introdução ao Espiritismo. 1ª Ed. SP – Ed. Paidéia, 2009, p. 145.

11 comentários:

  1. Apenas uma observação extraída do Wikipedia:

    Um espírito, que se identifica como "Emmanuel", assina uma mensagem ditada em Paris em 1861, intitulada "O Egoísmo", publicada no item 11 do capítulo XI do Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, cuja primeira edição veio a público em abril de 1864.

    Quando indagado se Emmanuel era o mesmo espírito que assinou esta mensagem, o médium Francisco Cândido Xavier afirmou: "Creio que sim. Conservo para mim a certeza de que ele, Emmanuel, terá participado da equipe que colaborou na estrutura da codificação da Doutrina Espírita. A mensagem intitulada 'O Egoísmo', (...) em que se faz referência a Pilatos, é de autoria do nosso benfeitor espiritual, não tenho dúvidas a este respeito" [1].

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    [1]↑ Entrevista dada a Fernando Worm, inserida na página 170 do livro Lições de Sabedoria - Chico Xavier nos 23 anos da Folha Espírita, de Marlene Rossi Severino Nobre, editado pela Folha Espírita em 1997.

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  2. Ricardo, excelente contribuição!

    Uma publicação que faça referência a uma informação utilizada pelo Inácio como argumento cabal. Ela é valiosa, embora sirva apenas como referência, não alterando o fato de ser apenas uma opinião em um assunto onde não podemos ter certeza e muito menos temos algum estudo sério sobre.

    Entretanto, permita-me um questionamento: essa foi uma transcrição de uma resposta do Chico publicada em livro ou é 'uma lembrança' de alguém que diz ter ouvido, em um passado não muito distante, o Chico falar 'exatamente' isso? Semelhante ao que fez o Geraldo Lemos e suas memórias apocalípticas sobre o que 'teria dito' o Chico.

    Obrigado pela sua resposta e aguardo um novo comentário.

    Um fraterno abraço.

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  3. O espírito Inácio Ferreira tem feito algumas afirmações totalmente desprovidas de bom senso, lógica e coerência e, muitas vezes, até agressivas, tanto nos seus livros, psicografados pelo medium Carlos Bacelli, quanto no seu blog(?). O pior é que ainda encontra, no meio espírita, pessoas que o idolatram e defendem suas idéias com unhas e dentes.

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  4. Oi Anderson,

    Encontrei essa informação no wikipedia...a fonte diz que se trata de uma entrevista concedida por Chico Xavier: Entrevista dada a Fernando Worm, inserida na página 170 do livro Lições de Sabedoria - Chico Xavier nos 23 anos da Folha Espírita, de Marlene Rossi Severino Nobre, editado pela Folha Espírita em 1997.

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    Obs.: Também não sou fã desse suposto espírito Inácio Ferreira. Em verdade, até acho que não se trata de espírito nenhum...Será Carlos Bacelli realmente um medium? não estou acusando ele de fraude consciente, mas talvez inconsciente. A personalidade de Bacelli e do suposto espírito é muito próxima..

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  5. Olá, Anderson,
    Ótimo o seu blog, fico feliz pela sua iniciativa de trazer mais conhecimento para o movimento espírita e principalmente desenvolver ainda mais o pensamento crítico doutrinário tão necessário nessa época, onde obras de conteúdo duvidoso frequentemente introduzem-se no movimento espírita e fazem escola. Emmanuel, apesar de alguns equívocos doutrinários foi bastante humilde para não se reconhecer infalível aconselhando Chico a sempre escolher Kardec, isto é o que diferencia um espírito bem intencionado dos pseudo-sábios. Carlos Baccelli e a entidade que se comunica através de sua mediunidade esquecem-se desse conselho de Emmanuel e passam a idolatra-lo irracionalmente.
    A propósito amigo, seu blog já está linkado no meu: http://jeflemos.wordpress.com onde faço estudo bíblico segundo o Espiritismo. Espero a sua visita, pois a sua opinião e análise crítica serão de muita valia para mim, estou a algum tempo afastado da nossa instituição, mas espero voltar em breve.
    Um abraço!
    Jefferson moura de Lemos

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  6. Olá Anderson,

    Sempre vi com muita cautela as mensagens do chamado Dr. Inacio Ferreira. Principalmente depois de ver algumas críticas literárias sobre ele no site http://www.orientacaoespirita.org/critica.htm
    Tem análises dele e de outros autores. Algumas mais fundamentadas do que outras mas são materiais para nossa reflexão.
    Parabéns pelo blog.

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  7. Legal, Anderson!

    Você fez um contraponto muito interessante! De forma elegante e sem apelação! Críticas como essa têm muita força.

    Abraço!

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  8. Anderson, gostaria que vc me indicasse uma pessoa para ser entrevistada na nossa Comunidade do Orkut sobre o tema "Movimento Ortodoxo". Gostaríamos de saber como começou, como se organiza, como pensa, etc. Agradeço desde já tua ajuda. Pode me responder pelo orkut ou pelo meu e-mail : erica.marrote@ig.com.br

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  9. Caro Anderson, você há de concordar comigo que neste assunto o que menos se deseja é que a sua ou a minha opinião seja o assunto principal.
    Tampouco, que seja encarada como uma cruzada contra o Espírito que na aludida mensagem se nomeia Inácio Ferreira.
    Porém, o conteúdo da mensagem, este sim é a relevância da análise em questão.
    Como considero suficiente a que foi apresentada, me permita apenas fazer um pequenino acréscimo. É tão contundente o ataque, por parte daquele Espírito, aos críticos de Emmanuel que ele tenta estabelecer um clima hostil a ponto de instalar-se uma atmosfera proibitiva a novas tentativas de expressão opinativa de terceiros.
    Ele espera, com isto, pegar carona na apatita e insegurança de futuros críticos para suas próprias obras.
    Isto fica tão claro, que chega a ser um absurdo de argumentação deste sr. Inácio.
    Saudações fraternais.

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  10. Jefferson, um espírito bem intencionado pode perfeitamente ser um pseudo-sábio em determinadas questões. Basta que sua opinião seja falsa, mesmo sem o saber.

    A imprudência e a ânsia de tentar esclarecer tudo a todos, sem o devido rigor ético, lógico e racional, pode levar um espírito (encarnado ou desencarnado) a este caminho e deixar graves sequelas de àqueles que queiram se instruir na Doutrina Espírita.

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  11. Pessoal, cuidado com a Wikipedia, pois qualquer um pode editá-la. Ela serve apenas como um pontapé inicial para pesquisas.

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